No dia 23 de setembro de 2024, por volta das 13h, equipe policial foi acionada por conselheiros tutelares, os quais repassaram que, na localidade de Tereza Cristina, uma mulher estaria abrigada em uma escola e solicitava ajuda do Conselho Tutelar e da Polícia Militar, pois havia saído de sua casa e temia por sua segurança, tendo em vista seu cônjuge ser uma pessoa agressiva e não aceitar que ela saísse de casa. A equipe então deslocou até o endereço mencionado e fez contato com a referida senhora, que se encontrava com seus dois filhos menores de idade em uma escola da região.
Em seu relato à equipe, ela informou que é casada há 6 meses com seu marido, que é uma pessoa muito agressiva, e que, por diversas vezes, já a expulsou de casa, além de agredi-la verbalmente com frequência. Na data em questão, enquanto ele o estava bebendo em um bar, temendo por sua segurança e de seus filhos, ela pediu abrigo na escola. Em seguida, acionou a Polícia e o Conselho Tutelar, devido à vulnerabilidade das crianças.
A solicitante pediu que a equipe a acompanhasse até sua residência para que pudesse retirar alguns pertences pessoais e documentos. No trajeto, sem qualquer tipo de coação, a vítima relatou que o esposo possuía uma espingarda escondida em casa. No local, a equipe não encontrou o homem. Com a autorização da mulher, a equipe entrou na residência e encontrou, no quarto do casal, sobre uma prateleira, uma espingarda calibre .22 com uma munição intacta pronta para uso. Em uma sacola plástica, também foram localizadas mais cinco munições intactas calibre .22, duas munições intactas calibre .38 e dois cartuchos de espingarda recarregados calibre .32.
A vítima então retirou seus pertences e foi encaminhada pelos conselheiros até a sede do Conselho Tutelar de Cândido de Abreu. No trajeto de volta à cidade, em uma rua que dá acesso à propriedade, foi visualizado um homem com as características repassadas pela vítima. A equipe optou pela abordagem e identificou o autor dos delitos. Ao ser indagado sobre o ocorrido, este afirmou que a espingarda e as munições encontradas em sua casa pertenciam ao seu falecido pai e que ele havia guardado os itens porque não sabia o que fazer com eles.
Após consulta via SESP, foi encontrado um Boletim de Ocorrência, que relatava uma denúncia feita por uma agente do posto de saúde local, informando sobre o comportamento agressivo do autor e que ele possuía uma arma guardada no quarto.
Diante dos fatos, o indivíduo foi informado sobre os procedimentos e conduzido até o hospital da cidade para a confecção de laudo de lesão corporal. Após a conclusão deste documento, todas as partes envolvidas foram apresentadas à autoridade judiciária.
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Comunicação Social do 26º Batalhão.